Carta ao povo
Um aparte:
A república brasileira foi criada pelos Senhores de Engenho que ficaram revoltados com o fim da escravidão no Brasil, através da lei Áurea. Esses mesmos Senhores, através de dois deputados republicanos, utilizaram um estratagema infalível: Cita Laurentino Gomes (2013) que Silveira Marins e o Marechal Deodoro da Fonseca tinham certa animosidade negativa por razões de namoros com uma baronesa de Triunfo, no estado do Rio Grande do Sul, a Dama gaúcha chamada Maria Adelaide Andrade Neves Meireles que foi o pivô de um caso de amor e ciúmes envolvendo o marechal alagoano Manoel Deodoro da Fonseca e o senador liberal Gaspar da Silveira Martins. Em 1883, quando era presidente da Província do Rio Grande do Sul, Deodoro da Fonseca perdeu para Silveira Martins a disputa pelo coração da baronesa que, segundo testemunhas da época, seria uma viúva bonita, quarentona e fazendeira na região de Rio Pardo. Desse episódio surgiu uma rivalidade que teria desdobramentos na Proclamação da República. Um verdadeiro golpe aconteceu no dia 15 de novembro de 1889: a ditadura republicana.
Com esse episódio e seus acontecimentos de bastidores, tais como mentiras e traições, escritos e descritos na história, foi imposta a todos os Brasileiros o fim da Monarquia e o início da república, a qual NÃO teve apoio popular, portanto, o poder republicano NÃO emana do povo. Ela (a república) foi imposta SOBRE o povo através de FORÇA, sem nenhuma consulta popular até o ano de 1993 (um plebiscito duvidoso), onde consta mais uma obscura página das eleições republicanas. Logo, o povo brasileiro vive, desde 1889, uma DITADURA REPUBLICANA. A história registrada em livros, diários e documentos oficiais e de governo, assim o diz, portanto, ato(s) de covardia e alta traição foram praticados contra o maior estadista que o Brasil já teve. Mesmo depois de exilado foi respeitado pelo País da França e o resto do mundo, menos o Brasil, como Chefe de Estado. O pai da cidadania brasileira foi um brasileiro que tornou-se órfão de mãe aos dois anos, órfão de pai vivo aos cinco anos de idade, um erudito que falava oito idiomas se chamava: Dom Pedro II.
Dos mais de 40 (quarenta) chefes de estado republicanos que o Brasil já teve, desde 1889 até 2016 e o CAOS moral e ético vividos atualmente na política brasileira, poderia ter tido apenas quatro Reis ou Imperadores e ser o número um em PIB, saúde, segurança e mais alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Onde está a melhor estabilidade?
Por fim,
Este País chamado Brasil, vive um período jamais visto e sentido em toda a existência: o caos ético e moral, onde aqueles que deveriam ser referência estão navegando em um lamaçal de corrupção e imoralidade, ou seja, o CAOS, e ainda assim, o primeiro mandamento entre eles (políticos) é “levar vantagem em tudo” e todos do povo pagam, às vezes com a própria vida, valores exorbitantes sem nenhum retorno.
Mudemos,
O poder origina do povo e em nome e benefício deste mesmo povo deve ser exercido. O retorno ao trajeto de onde nunca deveria ter saído representa, além da fidelidade aos antepassados e mais ainda um futuro promissor para a próxima geração. Que Deus os abençoe e a todos proteja.
Em Belo Horizonte, 19 de novembro de 2016.
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